BRIGADEIRO ENGENHEIRO
VENÂNCIO ALVARENGA GOMEZ
62º FPB - Tecnologia Militar - A Defesa e o Novo Plano da Política Industrial - 17/12/2008
Associated Press |
Presidente da Polônia, Lech Kaczynski, e alguns dos maiores líderes militares e civis morreram neste sábado em queda de avião oficial Autoridades russas e polonesas disseram que não há sobreviventes do avião, um Tupolev da era soviética, que levava o presidente, sua mulher e uma equipe de eventos encarregada por organizar o 70º aniversário do massacre de milhares de oficiais do exército polonês pela polícia secreta da ex-URSS. Estavam a bordo o chefe do Exército, o presidente do banco nacional, o vice-ministro das Relações Exteriores, o capelão do exército, o chefe do Gabinete Nacional de Segurança, o vice-presidente do Parlamento, o comissário para os direitos civis e pelo menos dois assessores presidenciais e três deputados, de acordo com informações fornecidas pelo Ministério polonês das Relações Exteriores. O Ministério de Emergência da Rússia informou que havia 96 mortos --88 deles são parte da delegação do Estado polonês. O porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Polônia, Piotr Paszkowski, disse que havia 89 pessoas na lista de passageiros --mas uma pessoa não tinha aparecido para o voo. "Ainda não podemos compreender plenamente o alcance da tragédia e o que ela significa para nós no futuro. Nada semelhante aconteceu na Polônia", disse Paszkowski. "Podemos supor, com grande certeza, que todas as pessoas a bordo foram mortas." O avião presidencial modelo TU-154 tinha 20 anos. Autoridades polonesas discutiam a substituição das aeronaves --o argumento refratário, contudo, se baseava na falta de verbas para a troca. De acordo com a Aviation Safety Network, houve 66 acidentes envolvendo o modelo TU-154 --seis deles nos últimos cinco anos. A transportadora russa Aeroflot retirou recentemente o seu Tu-154 da frota de serviço. |
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Área de defesa ajuda fornecedor da Embraer a superar crise Virgínia Silveira O reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras abriu novas perspectivas de negócios para a Inbra Aerospace, do grupo Inbrafiltro, num cenário não muito favorável para o setor aeronáutico. "Embora tenhamos 80% dos contratos atrelados à Embraer, que reduziu em cerca de 25% os pedidos, conseguimos enfrentar bem o período de crise, porque não fornecemos só para o segmento de aviões comerciais (o mais afetado pela crise), mas também para a área de defesa", explica o diretor-presidente do grupo, Jairo Cândido. No ano passado, a Inbra Aerospace faturou R$ 9,8 milhões, queda de 18% em relação aos R$ 12 milhões obtidos em 2008. O grupo Inbrafiltro é formado por cinco empresas (Inbrafiltro, Inbratêxtil, Glass, Inbra Blindados e Inbra Aerospace) e o faturamento global foi de R$ 70 milhões em 2009. A empresa, segundo Cândido, já tem programado investimento estimado entre US$ 35 milhões e US$ 40 milhões para uma nova fábrica de material composto, que irá atender aos principais programas em curso na área de defesa no Brasil: o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 pela Embraer, a produção dos helicópteros EC-725 pela Helibrás/Eurocopter, a compra de 36 caças de combate do programa F-X2 e de veículos aéreos não tripulados (vants) para a FAB. "O investimento na nova instalação pode chegar a R$ 140 milhões, caso o vencedor da concorrência do F-X2 seja o caça sueco Gripen, pois já temos um contrato de desenvolvimento das asas e da tampa do trem de pouso da aeronave, em material composto", explica o executivo. A Inbra é contratada da Saab no programa de desenvolvimento do Gripen NG através da holding T-1, que reúne cinco empresas brasileiras do setor aeronáutico, lideradas pela Akaer. Numa primeira etapa de funcionamento da nova fábrica, está prevista a contratação de cem novos colaboradores. "Nosso efetivo hoje é de 200 empregados, sendo que 60 deles foram contratados em 2009, por conta dos novos programas na área de defesa", conta Cândido. Com a efetivação dos novos contratos, o executivo acredita que o número de funcionários deva chegar a 500. Apesar de a empresa estar sediada hoje em Mauá, no complexo industrial que abriga outras quatro unidades do grupo, a nova fábrica será instalada em São Bernardo do Campo. "O prefeito Luiz Marinho (PT) tem facilitado a instalação de empresas com o objetivo de formar um polo de alta tecnologia na cidade", disse Cândido. Considerada uma das principais produtoras de material composto para aviões e placas do país, a Inbra Aerospace produz a porta blindada da cabine de comando do modelo 170 da Embraer, projeto que conquistou depois de participar de uma concorrência internacional. A unidade também produz painéis, consoles e janelas especiais para aviões. As aeronaves de alerta aéreo avançado da Embraer, conhecidas pela sigla AEW & C, são equipadas como uma dessas janelas, em forma de bolha. A Inbra também foi a responsável pela blindagem do turboélice militar Super Tucano, produzido pela Embraer. O domínio da tecnologia de blindagem também credenciou a empresa a exportar esse conhecimento. Os 25 aviões Super Tucano que a Embraer vendeu para a Força aérea Colombiana (FAC), por exemplo, possuem reforço balístico contra armas 0.50, e protegem as pernas dos pilotos e os assentos. |